Consta no site http://www.mixbh.com.br/letras.htm da
Academia Mineira de Letras, o trecho abaixo que relata a sua fundação em Juiz de Fora. Seu fundador, o inesquecível Machado Sobrinho, foi também membro da AJL e é hoje patrono da cadeira nº35.
Ac. Mauro Cruz
Os intelectuais de Juiz de Fora foram os pioneiros na idéia da fundação da Academia Mineira de Letras, o principal idealizador do projeto se chamava Machado Sobrinho. No dia 25/12/1909 foi concretizado este sonho de todos os fundadores da Academia; a solenidade ocorreu na Câmara Municipal da Academia Mineira de Letras, na mesma cidade.
No primeiro momento, a Academia era composta por 12 membros, que logo elegeram mais 18 para completar o número de 30 cadeiras. Foram chamados escritores, jornalistas espalhados por todo o Estado e poetas. Já em 13/05/1910, no Teatro Municipal, dez nomes, completando os 40 que é o número oficial da Academia Francesa, foram adotados também pela Academia Brasileira, fundada em 1987.
Com o crescimento de Belo Horizonte, a Academia Mineira de Letras, se deparou com a necessidade de mudança para a capital. Este momento ocorreu no dia 24/01/1915, sob a presidência do acadêmico Álvaro Astolfo da Silveira, no Teatro Municipal de Belo Horizonte. Somente em 1943, Heli Menegali, acadêmica, que através de suas relações amistosas com o prefeito Otacílio Negrão de Lima, consegue por enfim a sede própria da Academia Mineira de Letras, à rua Carijós, 150. Os membros da Academia, já neste novo local, sentiam grandes dificuldade de acesso aos encontros, pois a rua bastante movimentada, não oferecia a comodidade de um estacionamento para os veículos. O até então acadêmico e atual Presidente Perpétuo da Academia, Vivaldi Moreira, conseguiu um local e recursos para a reinstalação, em 1988, da Academia Mineira de Letras, na Rua da Bahia, 1470.